Descobri que tenho asas e que sei voar, que o medo é a maior algema que alguém pode ter... É hora de me libertar e voar bem alto, repaginando a Vida com Pensamentos e Poesias ao alcance de todos.
Finalmente livre para voar mais alto... Carpe Diem!

Doe Vida - Doe Medula


domingo, 31 de maio de 2009

JEITO DIFERENTE...


Esse fim de semana fiz tudo de um jeito diferente, resolvi curar a saudade estando perto da minha família, ontem fui almoçar com meu irmão e a familia, e depois passear no Shopping com minha sobrinha e minha cunhada, fomos comprar um presente de aniversário do meu mano, foi aí que me dei conta de pequenas coisas que fazem a gente lembrar mais ainda de quem temos saudade, e que não está mais ao meu lado. Vi uma senhora de cabelo branquinho, sentada no banquinho no meio do shopping, com a mão apoiada na bengala, deu uma saudade da minha mãe, porque era assim que ela esperava a gente resolver as coisas, ela dizia que era agradável ver as pessoas passeando, que se viam vários tipos e jeitos, vi casais de mãos dadas, trocando beijos na escada rolante, vi mulheres e homens numa duvida cruel, sem sabe o que dar de presente pra o(a) namorado(a).

Enfim, detalhes que antes passavam despercebidos mas que hoje fazem toda a diferença, porque dá mais saudade no coração. Ao voltar pra casa, fiquei conversando e fazendo carinho no meu pai, é tão bom encostar a cabeça no seu peito, e brincar com ele, ele fica tão feliz e esse carinho nos aproxima cada vez mais, peço a Deus todos os dias que o dê a melhora, que volte a trazer o sorriso em seu rosto e a vontade de viver...

Depois de tantas emoções, veio a melhor parte, deitar a cabeça no travesseiro e dormir, descansando de um dia de trabalho, lazer e carinho, mas o que a gente faz com a saudade que ainda está lá no peito? Nada, não dá pra fazer nada com ela, apenas chorar se vontade tiver, sorrir ao lembrar de bons momentos, e jurar a si mesmo nunca mais cometer os mesmos erros que tanto nos entristecem.

Hoje acordei mais calma, serena, com vontade de ter um dia diferente, de gente que cresce, como a faxineira esta semana não veio, foi uma ótima desculpa para começar a lavar a alma, fazendo uma faxina boa na casa, minha mãe adorava quando eu fazia, dizia que eu limpava a casa tão bem que dava gosto, liguei o som, e fiquei ouvindo musicas enquanto fazia as coisas, quando terminei tudo, fui pra cozinha fazer o almoço, simples, mas que também ficou muito bom, sempre ouvindo música, pois ela me acalma o coração e a mente e me deixa mais feliz. Ainda arrumei um tempinho pra cuidar de mim, afinal, a gente tem que cuidar do nosso jardim... Entre uma tarefa e outra, ia ter com meu pai pra dar-lhe um beijinho, afinal, passo a semana inteira trabalhando e mal o vejo.

Confesso que o corpo já dá os primeiros sinais de cansaço, mas estabeleci metas e ainda faltam duas a cumprir pra esta noite... Fazer um antepasto de beringela, que provei há tempos atrás feito pela minha madrinha, essa comidinha me remete a tempos felizes, quando dividi com um pessoa muito especial, numa noite linda uma torrada com o antepasto, dois dias depois eu voltaria pra minha cidade, e só restariam as lembranças desses pequenos e lindos momentos... Ele continua lindo, pelas fotos novas que vi hoje, e a saudade é imensa, mas é hora de parar de fazer o outro sofrer, por mais que a saudad aperte o coração. Eu faço mal e é hora de parar...

Mas, saudades à parte, a ultima meta, é adiantar uns trabalhos que ficaram anos pendentes aqui, e que agora retomei, que vão me render uma boa graninha...

Estou tentando fazer as coisas de um jeito diferente, maduro, quem sabe assim as coisas mudam pra melhor e eu finalmente consigo ter meu ponto de equilibrio e maturidade, quem sabe assim, eu seja alguem que faça as pessoas se orgulharem por ter conhecido.

"Deus me ajude a cada dia a ser uma pessoa melhor, concedei-me a serenidade para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as coisas que eu posso e sabedoria para saber a diferença, vivendo um dia de cada vez"

sábado, 30 de maio de 2009

UM DIA DIFERENTE...


Hoje acordei mais serena após uma saída com amigos realmente verdadeiros que há tempos não encontrava, fomos a um restaurante no final da minha rua ver o meu cumpadre tocar, foi uma coisa diferente que me fez muito bem, depois de uma semana dificil, recheada de decisões que viraram meu mundo de cabeça pra baixo, tornando as coisas um pequeno caos...

O dia ontem já começou com notícias boas, após fazer uma tumografia, os medicos disseram que meu pai não tem cancer na cabeça e que ele poderia ficar tranquilo, pois, o que tinha era ocasionado pela idade avançada, vi em dois dias, meu pai, que estava quase morrendo, reviver, voltar a sorrir e a brincar, e o melhor de tudo, sair da cama e fazer as tarefas pequenas, como regar as plantas, cuidar das coisinhas dele, como nunca mais ele havia feito. Trabalhei o dia inteiro na firma, só resolvendo os problemas que apareciam, estava pronta pra chegar em casa e me jogar na cama, quando recebi um telefonema da minha cumadre que a tempos não via, me chamando pra ir ver o marido tocar e conversarmos.

Confesso que na hora ainda relutei, não estava a fim de sair, muito menos pra lugares agitados, mas ela me garantiu que ia ser super tranquilo e foi, aproveitei e convidei dois amigos para ir (Poli e Will), precisava de pessoas serenas que me fizessem bem, eles toparam na hora. A noite começou diferente a partir daí, o restaurante fica no fim da minha rua, o que não justificava pegar um taxi, então eu e minha amiga Poli fomos a pé, uma delicia andar à noite sentindo a brisa leve (pena que com a violência do jeito que anda, esses costumes foram esquecidos), num instantinho chegamos, falei com meu cumpadre que ficou espantado com as mudanças porque eu estava visivelmente mais magra.

Conversa vai, conversa vem, o assunto da mesa gira em torno da palavra "relacionamento", alí estava o jogo solteiros x casados, duas casadas e eu e meu amigo Will, solteiros, e pior ainda, com os corações partidos recentemente.

Foi aí que percebi que todos realmente sofrem por amor, que sempre tem brigas e discussões, distanciamento, mesmo quando são obrigados a conviver sob o mesmo teto, mas tambem tem reconciliações, surpresas, carinhos espontâneos, e percebi que a grande chave de tudo (como a Poli mesmo disse) é planejamento, participação e ceder de ambos os lados quando tudo se torna insuportável. Talvez esse seja o grande segredo que muitas vezes nós colocamos de lado numa relação, onde só sabemos cobrar, criticar e muitas vezes não enxergar simplesmente que o outro não te ama menos ou mais, e sim, apenas que ele teve um dia difícil e talvez não queira conversar naquele momento. Eu cometia esse erro.

São pequenas coisas como essa, que a gente vai percebendo o quanto erramos ao longo do caminho, seja na relação homem/mulher, seja com a familia, amigos, a gente nunca aprende a entender completamente o outro, e sim, tentamos a vida inteira moldar a outra pessoa como gostaríamos que fosse, mas elas não podem ser moldadas, elas simplesmente são o que são, o que querem ou podem ser, cabe a nós respeitá-las e amá-las do simples jeito são.

Voltei pra casa mais calma, pensativa, aos poucos estou mudando algumas coisas na minha vida, tirando da gaveta projetos que estavam esquecidos, acreditando mais em Deus, mas sem esperar milagres, tendo força de vontade para seguir um caminho de paz, sem lamentar ou esperar demais. Acho que os nossos caminhos estão traçados pelo Pai, e para isso é preciso nós estejamos dispostos a caminhar, por mais pedras que existam, com perseverança a gente chega ao nosso lugar.

Estou com muitas saudades de pessoas lindas que partiram, mas sei que esse é o destino que pra mim por hora reservaram... "Deixo livre as coisas que amo, se voltarem, é porque eram minhas, se não, é porque nunca as tive". Um dia certamente, irei encontrá-las novamente...


Beijos e fiquem com Deus!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

CRISTO DE MADEIRA...


Saiu da cadeia sem um puto
Sol na cara monstruoso
Ele é da alma "trip" dos malucos
Belo, mas nunca vaidoso
Um dia comparado a mil anos
Saiu lendo o evangelho
Vida e morte valem o mesmo tanto
Evolução do novo para o velho
Puxava seus cabelos desgrenhados
Vendo a vida assim fora da cela
Não quis ficar ali parado
Aguardando a sentinela
A vida parecia reticente
Sabia do futuro e do trabalho
Lembrou de sua mãe já falecida
Verdade era seu princípio falho
Pensando com rugas no rosto
Olhava a massa de cimento
A sensação da massa fresca
Transmitia às mãos o seu tormento
Trabalhava, ganhava quase nada
Fazendo frio ou calor
Difícil era quem aceitasse
Um cara que já matou
Se olhou como um assassino
No espelhinho da construção
O que viu foi sua cara de menino
Quando criança com seu irmão
Aonde anda seu irmão?
Em algum buraco pelo chão
Ou frequenta alguma igreja
Chamando a outros de irmãos
Sábios não ensinam mais
Refletiu sua sombra magra
Com o pouco que raciocina
Ele orava, ele orava
Mas o Cristo de madeira não lhe dizia nada
Mas o Cristo de madeira não lhe dizia nada
Mas o Cristo, brincadeira, não lhe dizia nada

quarta-feira, 27 de maio de 2009

EU GRITAVA "LOBO"...


Passei a tarde inteira pensando nas coisas que me acontecem, nas perdas, nas decepções, nas pancadas que tenho levado, e cada vez mais me convenço que eu sou a maior culpada de tudo que acontece à minha volta e que foge ao meu controle...

O maior sintoma disso é as vezes dizer coisas que nao existem só para deixar o outro feliz, ou não, o que resulta depois em desconfianças, e até que voce tente provar que é mentira, voce já perdeu a credibilidade com a outra pessoa.

Muitas vezes ao saber o que o outro gostava de ouvir, eu dizia exatamente o que contentava a pessoa, e acabei aprendendo à duras penas o quanto é ruim não ser verdadeiro, é como uma historia que uma pessoa me contou, sobre o menino que gritava "lobo" em uma cidade, e todos se apavoravam achando que um lobo estava invadindo a cidade, e no fim era mentira, brincadeira do menino apenas para assustar as pessoas, só que um dia, ele realmente viu o lobo, e começou a gritar apavorado, mas como era um mentiroso, ninguem acreditou nele, e o lobo invadiu a cidade. Eu fui esse menino, gritei "lobo" muitas vezes e perdi a credibilidade com pessoas muito importantes para mim, hoje, vejo o preço alto que pago por essa falta de credibilidade, e por mais que eu diga a verdade, por mais que me comporte, sempre estarei sendo apontada como a pessoa que nao se pode acreditar, isso dói muito na alma principalmente, me sinto como uma pessoa que roubou porque tinha fome, foi presa, pagou sua pena por anos, mas mesmo assim, carrega o estigma na carteira de ser uma ex-presidiária, em quem todos temem em confiar...

Precisei ter 37 anos para descobrir a grande burrada que fiz em minha vida, agora, vou carregar essa cruz pro resto da vida, por mais que eu tente zerar, começar de novo, sempre terá alguém para me apontar na rua, como alguem a que nao se pode confiar. E o meu maior erro, foi mentir para proteger ou agradar alguém.

Enfim, erros que parecem tolos, mas que nos tiram do caminho pessoas que faziam toda a diferença. Não se aprende pelo amor, aprende-se pela dor. Só sei que se eu não colocasse isso pra fora, enlouqueceria... Que grande burra que fui!

Quero seguir minha vida, como de uns dias pra cá venho tentando, falando apenas o que é verdadeiro, mesmo que não agrade, mesmo que pra isso pessoas nao sejam protegidas, mesmo que ainda assim, me questionem, me apontem, pelo menos terei minha consciencia limpa perante o Grande Pai.

PAI...

Pai,
Tá difícil manter o caminho
Tenho andado em meio a espinhos
Nem sempre é tão fácil acertar.
Pai,
Emoções descalçam os meus pés
Me roubando em meio a cordéis
Me enlaçam em minhas fraquezas.
Pai,
Eu nem sei o que te falar
Mas, eu quero recomeçar
Me ajuda neste instante.
Preciso da tua mão
Vem me levantar
Faz-me teu servo Senhor
Me livra do mal.
Quero sentir o teu sangue curar-me
Agora meu Senhor
Vem restaurar-me.
Pai,
Tá difícil manter o caminho
Tenho andado em meio a espinhos
Nem sempre é tão fácil acertar.
Pai,
Eu nem sei o que te falar
Mas, eu quero recomeçar
Me ajuda neste instante.

Dai-me forças Senhor, para superar todas as dores e desafios...

terça-feira, 26 de maio de 2009

CORRENDO ATRÁS DAS BORBOLETAS...

Correndo atrás das borboletas... (Mário Quintana)
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa.
Você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que te ama, e que não quer nada com você, definitivamente, não é a pessoa da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você.
E principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas...
É cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando.
Mas quem estava procurando por você!


Cuidando do meu jardim a partir de agora...

domingo, 10 de maio de 2009

MORANDO NO CÉU...

Hoje não quero rimar, quero apenas contar uma pequena história...
Quando eu vim ao mundo, descobri o significado daquele carinho que eu recebia a todo instante, foi aí que eu soube decifrar o nome daquele abraço gostoso, do colo quentinho e do beijo dado com tanta ternura que chegava a ser um beijo de um anjo.
Descobri o mundo aos poucos, ano a ano, e sempre tendo ao lado aquela pessoa que tinha um nome tão bonito, tão fácil de pronunciar até pra alguém tão pequeno como eu era. Esse nome era Mamãe, mãezinha nos momentos mais carinhosos e mãe na hora que eu sabia que ia levar bronca por alguma travessura, isso sem contar no orgulho que eu tinha quando alguém me perguntava quem era aquela pessoa linda que estava ao meu lado, eu enchia meu peito com tanto orgulho e dizia: “é minha mãe”.
O tempo foi passando e ela sempre ao meu lado, me acompanhando a cada novo ano na escola, rezando a cada febre que eu tinha, pedindo a Deus proteção cada vez que eu tinha que andar sozinha pelo mundo afora, torcendo a cada entrevista de emprego que eu fazia. Ela soube ser minha mãe na hora certa, conselheira nos momentos de indecisão, companheira para assistir televisão, amiga de longa data quando precisava desabafar, protetora na hora da aflição, médica quando a saúde não estava lá essas coisas, mas o mais importante de tudo, carinhosa em todos os momentos da minha vida.
Essa é a minha mãe pra mim, mas porque não falar da mulher incrível que ela foi, sempre guerreira, nunca tinha medo do serviço, se era preciso arregaçar as mangas lá estava ela, sempre vigilante a todo o momento, quando cuidava do meu pai, ela foi uma companheira incrível, dia e noite, nunca se cansava, nos momentos mais difíceis do meu pai, ela estava ao lado dele. Não podemos esquecer de falar como era querida essa Isabel Vovó, como ela gostava de jogar ou brincar com os netos, e como os netos adoravam essa avó, a sempre querida “Vó Bel”, quando eram arteiros não precisavam de palmada, bastava ela dizer: “olha os meus olhos ficando verdes” que eles ficavam calminhos e bem quietinhos, esse era o código pra não fazer bagunça, todo mundo tinha um respeito danado por aqueles olhos verdes... Até hoje alguns já grandes, lembram com saudades desses momentos.
Ela era tão bacana que até as noras gostavam dela, sempre com uma palavra amiga, sempre ouvindo sem distinção o que as noras falavam, e dava sua opinião, ela não defendia os filhos se eles estivessem errados, ela defendia a razão, o correto, e com isso foi conquistando pouco a pouco cada uma delas, nunca foi verdadeiramente “a sogra”, foi mais uma segunda mãe, principalmente quando fazia o famoso bolo de laranja, só porque as noras estavam com vontade, ela podia estar cansada, mas num instante criava coragem e horas depois lá estava o bolo quentinho que sumia rapidinho de tão bom que era, receita que muitos faziam, mas só o dela tinha o gostinho bom de “feito com carinho pela mamãe”.
Como era bom chegar em casa e ao abrir a porta ver ela lá sentadinha, na cabeceira da mesa, a nossa espera com um sorriso nos lábios, querendo saber como foi o nosso dia. No café da manhã até brincava nos acordando, chamando pra reunião de condomínio, brincadeira que fazíamos para tomarmos o café todos juntos e por a conversa em dia. Como adorava uma casa cheia, mesa farta, insistia com os filhos pra ficarem pra almoçar, sempre preparando a comidinha favorita de cada um.
Mesmo quando as coisas ficavam ruins ela sempre tentava amenizar o sofrimento, dizendo que tudo ia melhorar, mesmo que por dentro temesse que algo desse errado, mas ela era firme nas respostas.
Como todos os mortais, ela também tinha seus momentos de fraqueza, mas eram muito passageiros, no dia seguinte lá estava ela firme, nos protegendo como uma fortaleza, meu pai que o diga, quando resolvia que as coisas tinham que ser do jeito dela ninguém conseguia faze-la mudar de idéia, era turrona que Deus me livre, quando alguém falava algo que ela não gostasse, tinha sempre uma resposta pronta, ainda mais quando algum engraçadinho resolvia fazer piadas dizendo que português era burro, ela virava uma fera e respondia de pronto “Português só nasce em Portugal, mas burro nasce em toda parte”, calava na hora com essa resposta bem dada o engraçadinho que fazia a piada.
Mas, momentos à parte, não dá para não pensar com saudade dessa mulher maravilhosa, que agora virou estrelinha e está morando no céu. Minha mãezinha querida, que os meus olhos brilham do orgulho pela pessoa maravilhosa que ela foi, vai deixar tanta saudade que a cada vez que eu olhar pro céu um sorriso se abrirá, mas não poderei evitar dos meus olhos marejarem, porque a gente só tem saudade de quem nos faz bem. Vai com Deus minha mãe e obrigada por tudo que me ensinastes e por todo amor que tinhas por nós, te amaremos não só hoje, mas em todos os dias de nossas vidas.

Dedicado à grande mulher (minha mãe) Isabel Calvão

Dias difíceis...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

VAI...

Espera aí!
Nem vem com essa história, eu nem quero ouvir
Não dá pra te esquecer agora, como assim?
'Cê disse que me amava tanto ontem, eu juro que ouvi
Calma aí! Que diabo você tá dizendo agora?
Que onda é essa de outro lance pra viver?
Você nem pode tá falando sério...
Vivi pra você, morri pra você
Pois então vai! A porta esteve aberta o tempo todo
Sai! Quem tá lhe segurando? Você sabe voar
Pois então vai! A porta na verdade nem existe
Sai! O que está esperando? Você sabe voar
Então tá bom! É, senta e conta logo tudo devagar
Não minta, não me faça, suportar
Você caindo nesse abismo enorme, tão fora de mim
Tá legal! É, e eu faço o quê com a nossa vida genial?
'Cê vai viver pra outra vida e eu fico aqui
Na vida que ficou em minha vida
Tão perto de mim, tão longe de mim
Pois então vai! A porta esteve aberta o tempo todo
Sai! Quem tá lhe segurando? Você sabe voar
Pois então vai! A porta na verdade nem existe
Sai! O que está esperando?
Você sabe voar, de volta pra mim, de volta pra mim...